A eletroestimulação tem muitos nomes, estimulação elétrica neuromuscular (NMES), estimulação elétrica funcional (FES) e estimulação elétrica para tarefa específica (TASES)
Todos estes métodos querem melhorar a função muscular, amplitude de movimento e a força do paciente. No espaço habilitar utilizamos o EMPI que é um aparelho especialmente projetado para atender as necessidades de crianças e adultos em reabilitação. Diferentemente de outros métodos e aparelhos, que promovem apenas uma estimulação elétrica muscular,
o NMES estimula o músculo com ativação do nervo, promovendo tanto a estimulação motora quanto a estimulação sensorial, que influencia positivamente na performance motora.
A estimulação elétrica para tarefa específica (TASES) é um dos métodos para se utilizar a eletroestimulação, e ela é baseada em evidências, para crianças ou adultos com paralisia cerebral ou outras patologias onde a inervação está intacta. A estimulação elétrica pode ativar os músculos e proporcionar percepção sensorial e motora para o usuário.
Este aumento da consciência muscular e da capacidade do músculo para contrair melhora a função muscular e o movimento. Outro benefício do uso da eletroestimulação é o aumento da amplitude articular e do movimento da criança, os músculos tornam-se mais ativos e percebe-se melhora imediata no movimento e na função, bem como a permanência desse efeito ao longo do tempo.
A parte difícil de usar a eletroestimulação é decidir quais músculos são necessários em cada função. Fotografias e vídeos são apresentados aqui como evidência de como a eletroestimulação usada nos músculos certos pode melhorar o alinhamento biomecânico, a função muscular e consequentemente o desenvolvimento de competências funcionais, além da diminuição da espasticidade.
A estimulação elétrica para tarefa específica (TASES) é usada para fornecer a entrada sensorial e motora no momento em que os músculos precisam estar ativos durante a função. Ela pode ajuda a iniciar e manter o movimento durante um objetivo ou atividade motivadora. Um controle remoto é utilizado durante a atividade dinâmica para garantir o sincronismo necessário para a estimulação. O terapeuta precisa considerar a biomecânica e a cinesiologia da atividade e os músculos envolvidos no momento de decidir qual o músculo que será estimulado, em que posição e em que momento.
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