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Meu filho tem atraso de linguagem?

O atraso na aquisição da linguagem pode ser compreendido como um comprometimento no curso evolutivo da aquisição da linguagem em que se observam vários fatores que podem determinar a época em que cada criança começa a falar: estimulação de modo geral e especificamente de linguagem, hereditariedade de linguagem, ritmo individual de desenvolvimento, condições afetivas, doenças e outras causas que possam afetar o tempo de aquisição.

A linguagem verbal, que tem por objetivo a comunicação e a interação interpessoal, envolve a aquisição ou domínio de vários aspectos lingüísticos, em que se inclui a fala. Assim, os distúrbios da linguagem envolvem fatores pragmático, sintaxe, morfologia, fonologia e semântico enquanto os da fala são comprometimentos que afetam a realização adequada dos sons da linguagem, ou seja, é a realização motora da linguagem.
Como citado acima, cada criança tem um ritmo, mas em geral, é importante ficarmos atentos a alguns marcos importantes do desenvolvimento da linguagem:

  • Balbucio: A produção das primeiras sílabas começam entre 6 e 7 meses, podendo acontecer antes;
  • Comunicação intencional: Pedir, protestar, interagir e compartilhar a atenção entre 8 e 10 meses;
  • Aparecimento das primeiras palavras: Entre 18 e 22 meses variando com um vocabulário de 20 a 50 palavras. Geralmente, nessa fase quem convive com a criança consegue entender o que ela está tentando dizer;
  • Inteligibilidade de fala: A criança já forma frases mais completas e deve ser entendida por terceiros com 3 anos de idade;
  • Discurso narrativo: Evidente aos 4 anos de idade, porém ainda pode cursar com algumas trocas na fala compatíveis com o período;
  • Linguagem bem estabelecida: Com 6 anos de idade.

Quando procurar um fonoaudiólogo?
Crianças com 2 anos de idade, que ainda não usam a linguagem, merecem uma atenção especial. Algumas vezes, a criança não interage com os adultos por meio da fala, mas é preciso observar como ela se comporta na convivência com outras crianças e também durante as brincadeiras. Para isso, é importante uma avaliação global das habilidades da criança, pois falar pouco nem sempre é sinal de comprometimento emocional, psíquico, motor ou físico.
Por isso, é necessário buscar a avaliação de um fonoaudiólogo para orientação e tratamento precoce, se diagnosticado alteração.

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